Inteligentes, de postura ereta e sem cauda, os dinossauroides seriam o equivalente reptiliano do Homo sapiens.
O que teria acontecido se o asteroide assassino que dizimou os dinossauros não tivesse caído na Terra? Se nenhum outro tipo de apocalipse tivesse acontecido sobre os dinossauros, como eles seriam hoje? Essa foi a pergunta que o paleontólogo Dale Russell, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, se fez por muito tempo e chegou a uma resposta: o dinossauroide.
Dinossauros humanoides
Dinossauroide é a nomenclatura científica que faz referência a uma espécie de dinossauro antropomórfico e inteligente que, segundo Russell, poderia ter habitado o planeta se tivessem continuado evoluindo sem se deparar com um cataclismo fatal no caminho. Para Russell, o dinossauroide seria o equivalente reptiliano do Homo sapiens, um ser bípede desenvolvido intelectualmente, capaz de criar ferramentas para manipular seu entorno com um sistema comunicacional muito desenvolvido.
Desenvolvida na década de 1980, a teoria de Russell era baseada em um dinossauro em particular, o Stenonychosaurus, um trodonte que viveu no final do Cretáceo. Segundo ele, uma espécie de réptil inteligente poderia ter surgido a partir da evolução desses dinossauros com cérebros relativamente grandes, visão binocular e garras capazes de segurar objetos.
Russell acreditava que essa espécie teria desenvolvido uma postura ereta pelo aumento do tamanho de seu cérebro e o encurtamento do pescoço para suportar melhor o peso da cabeça. Ao se erguer, não precisaria mais da cauda para se equilibrar e a perderia, como ocorreu com determinados primatas.
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