Saturnalia tupiniquim é uma espécie de dinossauro basal descoberto na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, que viveu no Carniano, no final do período Triássico (há 233 milhões de anos atrás), tornando-se um dos mais antigos dinossauros já encontrados. Faz parte dos sauropodomorfos, grupo que inclui os saurópodes gigantes e formas menores que viveram durante o Triássico. Tinha cerca de 1,5 metros de comprimento.
Classificação
O paleontólogo Max Cardoso Langer e colegas (1999), na descrição do táxon o classificou como membro de Sauropodomorpha. José Bonaparte e colegas, em um estudo de 2007, concluíram que Saturnalia tupiniquim é muito semelhante a outro dinossauro descoberto no Brasil, o Guaibasaurus candelariensis. Bonaparte posicionou ambos na mesma família, Guaibasauridae. Como Langer, Bonaparte concluiu que essas formas se tratavam de sauropodomorfos primitivos ou formas intimamente ligadas ao ancestral comum dos sauropodomorfos e terópodes.
Descoberta das espécies
O holótipo juntamente dos parátipos foram descobertos no Sítio Paleontológico Sanga da Alemoa (também chamado de Waldsanga ou Cerro da Alemoa), em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. A escavação foi realizada durante o Carnaval, que se acredita ter suas origens na festa do solstício do inverno romano, Saturno; o que deu origem ao nome em 1999, juntamente com a palavra tupiniquim do português e guarani, que significa algo "tipicamente brasileiro".
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