Os dinossauros eram em sua maioria animais de sangue quente, como as aves e os mamíferos, diferentemente dos répteis, que têm sangue frio, conforme revelou um estudo publicado semana passada (25) na revista científica Nature. O estudo usou uma nova técnica de medição do metabolismo, ou seja, da capacidade de transformar oxigênio na energia necessária para a vida, e os vestígios ósseos dos fósseis, conforme informaram os cientistas chefiados pela paleobióloga Jasmina Wiemann, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Os animais de sangue quente, como as aves e os seres humanos, têm um metabolismo elevado. Absorvem muito oxigênio, necessário para a produção das calorias que lhes permitem gerar calor e permanecer ativos. Já os animais de sangue frio, como os répteis, ao contrário, têm uma atividade mais moderada e a manutenção de sua temperatura corporal depende das condições externas. Não pegam sol por prazer, mas por necessidade.
O metabolismo dos dinossauros sempre foi um dilema, pois as aves, que são seus descendentes, têm sangue quente, mas seus “primos” próximos, os crocodilos, têm sangue frio. (Da Redação, com AFP)
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